Na sede da máfia, Giuseppe realiza mais uma das avaliações de rotina, monitorando de perto a saúde de Vincenzo.
Ao concluir a avaliação, Giuseppe deixa o quarto, fechando a porta atrás de si, e, ao erguer o olhar, se depara com Tommaso no corredor, imóvel, de braços cruzados, como se já estivesse esperando por ele.
— Como ele está? — Tommaso pergunta, direto, no mesmo tom objetivo que tem adotado diariamente.
— A sedação foi ajustada. — Giuseppe explica, direto. — Mas não espere que ele acorde de imediato. Após cinco dias sedado, o organismo leva tempo para eliminar os sedativos. Ele começará a apresentar sinais de despertar nas próximas horas.
— Ótimo. Me avise assim que ele acordar. — Ordena, firme, desviando o olhar ao perceber Fabrizio se aproximar.
— Não é prudente fazer questionamentos, Tommaso. — Alerta, mantendo o tom profissional. — Nas primeiras horas, é natural que ele apresente desorientação.
— Sei disso. — Tommaso responde, seco, sem desviar o olhar. — Então, como ela est