Tommaso silencia por alguns instantes, a mandíbula travada, e então, movido pela inquietação de não querer expor mais nada diante de Fabrizio, dá as costas e segue em direção à porta.
— Tom. — Fabrizio chama, o olhar estreito e a sobrancelha arqueada, mas as palavras se perdem no vazio quando a porta se fecha atrás do irmão. — Maledetto.
— Onde vocês estão? — Tommaso sussurra, enquanto percorre o corredor, os olhos atentos a cada sombra.
— A caminho do hospital de Taormina. — Vincenzo responde, a respiração pesada misturando-se ao som da ligação.
— Vocês estão muito feridos? — Pergunta, a expressão dura, enquanto atravessa a sala e fecha a porta com um estalo seco.
— Nada que me derrube. — Responde, a respiração ainda pesada. — Vittoria está estável, dentro do possível. — Acrescenta, com a consciência amarga de que a ferida maior não está no corpo, mas na mente dela.
Ele mantém os olhos cravados em Vittoria, frágil e aninhada contra o seu peito, enquanto o desconhecido que os socorr