Com a caixa aberta sobre a pia, Vittoria respira fundo, tentando ignorar a pressão que aperta seu peito, mas as lembranças a atingem com força, levando-a de volta à primeira vez em que segurou um teste nas mãos e ao pavor que a dominou quando viu surgir o positivo.
— Dessa vez será diferente. — Vittoria murmura, deixando que as palavras ecoem baixinho no silêncio do banheiro.
Ela segura o teste com firmeza, tentando controlar o tremor nos dedos, e se concentra em cada gesto como se fosse um ritual delicado.
O silêncio do banheiro se mistura ao som da própria respiração acelerada, que insiste em denunciar o nervosismo que percorre seu corpo.
Seguindo as instruções, ela realiza o procedimento com cuidado, o coração martelando no peito como se cada batida fosse a contagem regressiva para uma verdade inevitável.
Quando termina, deposita o teste sobre a pia com extremo cuidado, como se fosse um objeto frágil capaz de estilhaçar-se com um único movimento brusco.
Cada segundo pesa como minu