Bianca a observa por alguns segundos, o sorriso travesso se desfazendo para dar lugar a uma expressão mais suave.
— Está tudo bem? — Bianca pergunta, ajustando o passo para acompanhar a amiga e observando-a de perto, como quem tenta decifrar cada gesto em silêncio.
— Não. — Vittoria admite, o olhar preso adiante enquanto cruza a porta da farmácia, como se não tivesse coragem de encarar a amiga. — Agora que o teste está nas minhas mãos, sinto o medo apertar cada vez mais forte. Dio mio, o que foi que eu fiz?
O ar fresco da rua não traz alívio, em vez disso, parece mais pesado e denso, tornando-se cada vez mais difícil de suportar.
Vittoria mantém o olhar fixo adiante, o corpo rígido, e a cada passo sente as pernas perderem firmeza, como se o chão quisesse ceder debaixo dela.
O coração dispara em um ritmo descompassado, rápido demais para a simples caminhada, e o medo, que até pouco antes era apenas um pensamento sufocante, se espalha como uma onda invisível, apertando-lhe o peito com f