Lorenzo Salvatore
Após sair do apartamento, me despedi de Giulia, cada um seguindo para um lado. Acelerei minha moto, o vento frio cortando meu rosto enquanto eu rumava para o endereço que Henrique havia me passado. Meu coração estava pesado, mas determinado. O plano estava claro na minha mente, e cada segundo que passava me aproximava mais de uma possível solução para tudo aquilo.
Minha mente revisava cada reviravolta dos últimos dias: descobertas inesperadas, traições, a verdade sobre o meu passado. Por um instante, senti esperança. Talvez, finalmente, tudo estivesse prestes a se alinhar.
Mas, ao me aproximar da casa de Henrique, essa sensação começou a se dissipar. Uma sensação ruim rastejava pela minha pele, deixando os pelos da minha nuca em alerta. Algo não estava certo.
Assim que virei a esquina, avistei o portão escancarado. Havia corpos espalhados pelo chão, homens caídos em posições grotescas, o sangue ainda fresco manchando a calçada.
Minha respiração acelerou. De