"Ravenna"
Um pátio amplo nos recebeu, cercado de muralhas com limo grudado nas pedras escuras. Cassius nos guiou para o interior, enquanto os vampiros que nos acompanharam ficaram silenciosamente para trás. Não vimos mais ninguém por ali. O hall era gelado, com luminárias acesas espalhando um tom dourado nas paredes cinzentas. Uma lareira antiga, apagada, dava as boas-vindas, assim como um tapete que parecia ter séculos de existência e seguia pelo longo corredor.
Impressionei-me, mesmo sem querer. As alas se abriam em um amplo salão muito bem decorado, como algum palácio real. Cheiro de madeira, de antiguidade, nossos passos ecoando das largas pedras polidas do chão. Corredores se estendiam para todos os lados, com portas ou lugares sombrios. Janelas estavam fechadas, mas, mesmo assim, um vento arrepiante vinha dos cantos. Cassius foi para a direita e abriu uma das portas. Então, paramos diante de uma nova sala, tão antiga quanto todo o resto. Mas não estava vazia.
Quatro vampiros est