Abracei a Urna Cerimonial de Madeira da Lua vazia contra o peito, com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, e a cruel profanação de Victoria no túmulo da Lily reabriu feridas que jamais haviam cicatrizado por completo.
Minha loba choramingava dentro de mim, com os instintos maternos ainda dilacerados mesmo após todos aqueles anos, e eu sabia que precisávamos fazer algo, qualquer coisa, para honrar a memória da nossa filhote.
Então, abri o notebook e comecei a procurar maneiras de eternizar uma filhote de loba falecida, e entre os resultados surgiu um grupo de apoio online para pais enlutados de lobisomens.
Hesitei, mas cliquei no link e passei a ler as postagens, encontrando histórias de perda e de sofrimento que enchiam a tela, mas também relatos de cura e lembrança que tocavam fundo em mim.
Uma mensagem, em especial, chamou minha atenção:
"Foi no Templo da Lua Ancestral no Bosque dos Corvos que encontrei paz e preservei minha sanidade depois de perder meu filho. O Ancião Tobias Gray