Amanda é uma garota jovem que sonha em encontrar seu companheiro como toda loba adolescente da sua idade, nascida na matilha lua de prata e com uma familia problemática ela precisa encarar a vida de frente sem que ninguém saiba ela faz todo o trabalho de seus pais que passam a maior parte do tempo chapados, enquanto ela precisa estudar e trabalhar para manter a fazenda onde ela vive até ter uma grande decepção amorosa com seu primeiro namorado e decidir abandonar tudo para encontrar seu destino encarando mais uma vez a triste realidade de ser rejeitada pelo seu companheiro sem nem mesmo conhecê-la, traçando seu destino em outra matilha mais uma vez seu coração encontra a dor da rejeição, escolhendo não ficar onde houve tanta dor, encontra vaga no emprego dos sonhos em outra matilha e se fecha para todas as brechas de encontrar seu par novamente, mas a Deusa mais uma vez tenta lhe juntar com um par que já tem sua companheira escolhida e quase não suporta a dor da rejeição pela terceira vez, tentando não cair no abismo da desilusão encontra consolo e o amor onde menos espera. Venha se aventurar nessa história incrível e conhecer Amanda em - Escrava da Rejeição.
Leer másOiii, Obrigada por escolher essa aventura!
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Um grande abraço! Amanda Depois de um longo dia fazendo entregas, estou voltando pra casa pela única estrada que corta todo o território da matilha lua de prata onde vivo, moro com meus pais, Vanessa e Sérgio Backer que passam a maior parte do dia chapados, eles são alcoolatras, mas quando precisam sair de casa pra resolver algo, sempre conseguem fingir estar bem pra que ninguém saiba seu segredo, tento de todas as formas ajudá-los, mas é bem difícil, as brigas e violência que presencio em casa são constantes, quase sempre preciso interferir pra que um não mate o outro. Nossa fazenda é de gado de corte, também fabricamos queijo e vendemos o leite na cidade para as merceárias, e entregamos na casa da matilha toda semana, então sempre estou indo fazer essas entregas, pra manter a única renda da família funcionando, não tenho muitos amigos, minha única amiga é Magda, ela tem 19 anos como eu, e é a única que sabe de tudo o que acontece comigo. Há alguns meses, Eduardo, filho do comandante das tropas da matilha tem se aproximado, ele é um ano mais velho que eu, e ainda não encontrou sua companheira, sempre fui distante, mas ele insiste em estar perto, sendo cavalheiro e me convidando para sair, sempre disse que não podia ou que estava ocupada, mas na vedade sempre quis sair com ele, Eduardo é um cara bonito 1,80m ombros largos, cabelos escuros sempre bagunçados, seu olhar castanho e seu maxilar largo, o deixam ainda mais sedutor, então numa última tentativa dele de me chamar para sair, acabei aceitando. Me chamo Amanda Backer, tenho 19 anos, e essa tem sido minha vida desde sempre, terminei o ensino médio aos 17 anos, e agora estou prestes a começar o curso que eu realmente quero, vim juntando dinheiro nos últimos dois anos para fazer esse curso, sempre tive um fascínio por construir armas, não me leve a mal não sou nenhuma serial killer ou nada do tipo, mas a forma como são feitas as balas e os mecanismos das armas simplesmente me encantam. Me perco em meus pensamentos enquanto sigo pela estrada escura, chegando próximo a fazenda onde moro, estacionando o carro, e já ouço a gritaria lá dentro e sei que estão brigando, respiro fundo enquanto fecho a porta do carro, subindo os degraus da frente da casa de dois em dois para entrar mais rápido, e assim que abro a porta da frente o bafo de cigarro e o cheiro forte de álcool batem no meu nariz fazendo meu estômago revirar, sigo até a sala e lá está, meu pai e minha mãe mais uma vez discutindo e tentando bater um no outro, pego a garrafa da mão da minha mãe enquanto ela tenta se manter em pé, reclamando sobre algo que realmente não consigo entender, a levo para o quarto e a ponho na cama, enquanto meu pai já está apagado no sofá, o deixo como está, só ponho uma manta por cima dele e sigo para tentar limpar a casa, termino por volta da meia noite de limpar toda a bagunça, sigo para o meu quarto, tomo meu banho e caio na cama. O celular desperta as 04:00h da manhã, me levanto e faço minha higiene matinal, tomo um café e sigo para o curral alimentar as vacas e coletar leite, o dia já começa assim, bem agitado. A tarde sigo para o galpão preparar os queijos para a venda, e no final do dia volto pra casa, preparo o jantar, tomo meu banho e caio na cama exausta, assim são todos os meus dias, cuidando da fazenda, fazendo tudo sozinha pra tentar manter meus pais como donos desse lugar, ás vezes penso em jogar tudo pro ar e deixar pra lá, mas não consigo, minha loba sempre tenta me animar dizendo que logo eu vou encontrar meu companheiro e vou ser feliz ao lado dele porque é assim que a Deusa da lua faz, começo dificil para momentos incríveis pela frente, não sei como ela consegue ser tão esperançosa, eu sempre tento ver o melhor nas pessoas, mas sou muito desconfiada, acho que a minha criação ao lado dos meus pais me deixou assim, mas tudo bem, confio na minha loba de que dias melhores virão.ALGUNS MESES DEPOIS Acordo agoniada com dores nas costas, Vitor percebe e se levanta junto comigo, sigo para o banheiro, mas logo sou interrompida com água escorrendo pelas pernas, me viro devagar para Vitor e digo "_Amor está na hora" ele arregala os olhos e se levanta devagar "_Está na hora?" ele questiona, mas olha minha roupa toda molhada e o chão também "_Ah caramba, está na hora!" ele diz quando finalmente a ficha caiu, rimos e ele me ajuda a ir me trocar para seguirmos para o hospital. Algumas horas depois vemos o rostinho do nosso bebê pela primeira vez, ele é tão lindo, choramos os dois segurando nosso primeiro filhote nos braços, Vitor nos abraça e beija minha testa suada, ficamos admirando nosso filhote com seu primeiro chorinho ecoando pelo quarto, tudo perfeito, "_Você foi maravilhosa amor, nosso filhote é lindo" ele diz me beijando mais uma vez e acariciando o topo da cabeça do nosso bebê. Horas mais tarde os pais de Vitor aparecem para conhecer o neto, que dorme tran
Uma eternidade depois o doutor chega para fazer a ultrassom e meu coração acelera 'Não tire ele de mim, Deusa, por favor' eu penso em minha mente como uma oração.Vitor pega a minha mão e o doutor começa o exame, não querendo olhar para a tela fico olhando para Vitor com medo da resposta do médico, sem falar nada, ouço as batidas do coraçãozinho dele na tela e meu coração se enche de um misto de emoções, começo a chorar e Vitor também."_Seu bebê é um verdadeiro guerreiro! apesar de estar bem machucado também, ele está aguentando firme" as palavras do doutor me dão alivio, mas também preocupação, mas meu coração se inquieta com as palavras dele "_Doutor? o senhor disse ele, no sentido masculino? ou ele o bebê?" ele ri da minha pergunta e diz "_ELE" dando enfase ao ele, "_Seu bebê é um menino!" os olhos de Vitor se arregalam de emoção, e não consigo não rir, "_Nosso menino" eu digo para Vitor que abre um largo sorriso no rosto, "_Bom, agora você precisa descansar, estão estáveis tanto v
Vitor Assim que chegamos na porta, o doutor já nos espera e leva Amanda imediatamente para dentro, ficamos esperando lá ao que parece uma hora infinita para saber dela, ando de um lado a outro preocupado e logo Estela também chega, ficamos todos esperando. Estela se aproxima e me entrega um copo de café o que agradeço, já está de noite e nada de notícias de Amanda, faz horas que a levaram para dentro e nada. Algumas horas depois o doutor sai e respiro fundo me levantando "_Como ela está doutor?" eu digo apressado ele me olha sério e diz "_Ela está bem machucada, mas está estável, foi operada para reparar o estomago e o baço, mas vai ficar bem" "_E o bebê doutor?" Estela pergunta e meu coração acelera, "Eu sinto muito, ele tem sido forte até o momento, mas a placenta está solta, e todo esse estresse causado no corpo de Amanda tem diminuido as chances dele, tem vários hematomas em volta da placenta, eu lamento mas não sei se o bebê sobreviverá" suas palavras me partem ao meio como uma
Vitor Beta Flávio percebe meu desespero e me segura forte "_Calma...calma, nós precisamos de um plano, ela pode não estar sozinha lá dentro, e se entrarmos de uma vez, ela pode se apressar e matar Amanda antes que consigamos alcançá-la" ele fala me devolvendo um pouco de sanidade, "_Você está certo" eu digo me acalmando" _Como vamos fazer para entrar?" ele sinaliza para os outros verem o que está acontecendo, enquanto ouço os gritos de Amanda e meu coração explode em agonia, meu lobo tentar tomar a frente para protegê-la e a nosso filhote a qualquer custo, mas tento conter ele e o acalmar, para que não cometamos nenhum erro que ponha ela em mais perigo ainda, um dos homens retorna, e diz que aparentemente só tem ela no galpão junto com Amanda, ele diz que ela está bem machucada e amarrada pelos pulsos com correntes de prata, o que me deixa mais furioso "_Se controla Vitor, agora nós vamos agir, Vocês dois vão pelos fundos, ele aponta e vocês chequem o perímetro para ver se somos só nó
Na manhã seguinte, Estela entra em minha sala furiosa, "_Por que você não me disse? sua maluca, eu vou matar aquela sirigaita se ela tocar num fio de cabelo seu, pode ter certeza disso", me levanto e a abraço "_Tudo bem amiga, pelo jeito Vitor já falou com todo mundo né" ela acena que sim, "_Alfa Romeu mandou gente atrás dela na matilha, mas parece que ela não voltou com seus pais desde a rejeição, ninguém sabe onde ela está, o que é preocupante, mas logo logo vão achar essa maluca, e prendê-la por ameaçar alguém da nossa matilha, o pai dela nunca vai conseguir tirar ela da prisão isso eu garanto" ela diz tentando me tranquilizar, "_tá tudo muito maluco e só vou me sentir melhor mesmo depois que ela estiver presa" eu confesso, "_Tudo bem amiga" Estela diz"_Enquanto isso não acontece, vamos estar de olho em tudo, Alfa Romeu pediu para alguns seguranças ficarem aqui no arsenal" o que me deixa mais tranquila "_Mas vamos parar de falar de gente louca e aproveitar nosso dia" Estela diz e sa
Hoje fizemos a primeira ultra do bebê, e graças a Deusa nosso bebê cresce saudável e forte, Vitor está numa felicidade só, já disse a todos que estamos a espera do nosso primeiro filhote, sigo trabalhando mergulhada em meus pensamentos, até ouvir um dos recrutas me chamar, dizendo que eu tinha recebido uma entrega, achei estranho, mas deve ser algo do arsenal, já que eu não esperava por nenhuma encomenda, vejo o rótulo e está endereçada a mim, abro o pacote e sinto um cheiro horrível vindo de dentro, fecho rapidamente quando vi do que se tratava, e quase vomito todo o meu café da manhã, dentro da caixa continha um filhote de algum animal que não consegui saber já que estava em decomposição, saio com a caixa afastada o máximo possivel do meu rosto e jogo lá atrás na lixeira de fora do arsenal, entro e vejo que em cima da mesa ficou um bilhete, abro e para a minha surpresa, tem uma mensagem ameaçando meu filhote, e sei exatamente de onde veio, no bilhete dizia "_ Aproveite enquanto pode,
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