Capítulo 138
O homem de braços cruzados olhou para Alexander caído e, com a voz calma mesmo em meio à perseguição, disse:
— Tirem o capuz dele.
Um dos agressores puxou Alexander do chão, ainda se recuperando da coronhada na cabeça. Antes de remover o capuz, perguntou com cautela:
— E se ele nos reconhecer depois?
— Ele não sabe quem sou. Por enquanto. — respondeu o homem de braços cruzados, mantendo a serenidade. — E não vai viver para contar a história.
O agressor segurou Alexander firme pelos ombros, enquanto o outro puxava o capuz de sua cabeça. A respiração de Alexander estava pesada, entre a dor e a adrenalina.
Quando o capuz finalmente saiu, o homem de braços cruzados se inclinou levemente para frente, estudando cada traço com atenção.
— É ele mesmo — disse com a voz tranquila.
Alexander piscou algumas vezes, tentando focar, o cérebro ainda lento pelo golpe que recebera. O homem de braços cruzados inclinou-se mais um pouco, mantendo os olhos fixos nele:
— Fique quieto, e ninguém