Capítulo 72

O sol mal havia nascido quando voltamos ao galpão, o céu cinzento refletindo o peso que carregávamos. Os soldados abriram a porta, e o cheiro de suor, sangue e medo me atingiu como um soco. Os reféns ainda estavam lá, amarrados às cadeiras de metal, as cabeças baixas, o cansaço e o terror visíveis em cada linha de seus rostos.

Amelia parecia um espectro, o rosto pálido, a mão machucada agora inchada e roxa, envolta em um pano improvisado pelos soldados. Benjamin tremia, os olhos vermelhos de lágrimas ou privação de sono. Margaret mantinha a cabeça erguida, mas a arrogância de ontem havia dado lugar a um cansaço desconfiado. O pai de Amelia estava encolhido, murmurando algo incoerente, com os olhos vidrados no chão.

Min-ho caminhou até a mesa de ferramentas, pegando os alicates novamente, o clique metálico ecoando como um aviso.

— Bom dia — disse ele, a voz sarcástica, parando na frente de Margaret. — Espero que tenham dormido bem, porque hoje é o dia da verdade. Cada mentira, cada sil
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App