Capítulo 61
Pablo Rodriguéz

Fecho à porta tremendo de raiva, não consigo sequer imaginar a dor que Alicia sente ao ouvir aquelas palavras horrorosas vindas de sua própria mãe. Essa mulher nem deveria ser chamada assim, porque não merece um título tão sagrado.

Me sinto mal por pensar que eu possa ter sido o causador de tudo, porque o olhar acusatório daquela mulher deixava claro que ela sabia o que estava acontecendo entre mim e sua filha.

Me volto para Alicia , agora sentada sobre o carpete, abraçada às pernas em um choro copioso e desesperador.

— Eu sou uma assassina, eu sou uma assassina,... — ela repete, apertando as têmporas.

Fico de joelhos em sua frente e puxo as suas mãos. Seu rosto molhado pelas lágrimas traz uma expressão desesperadora.

— Fica calma, meu amor — é o meu coração falando, estou em pedaços por vê-la assim. Sua respiração fica irregular e uma palidez preenche sua face.

— Está doendo tanto. — B**e contra o peito. — Eu deveria estar morta! — Ela puxa o ar com força e suas pala
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