Capítulo 68
Alicia Pamuk

— Somos nós — quase grito, indo em direção ao homem.

— Como meu neto está? — Angela se apoia em meu braço e o médico dá um sorriso simpático.

— Removemos a bala, por sorte ela não atingiu nenhum órgão vital. Estávamos esperando Pablo acordar da anestesia.

Um sorriso se forma em meus lábios, junto com a sensação de alívio.

— Podemos vê-lo? — Brenda pergunta.

— Uma pessoa por vez — alerta.

Não iria pedir para passar na frente da sua família.

— Pode ir, filha. — Angela faz um carinho em meu braço.

— A senhora tem certeza?

— Vai, Alicia — Brenda diz impaciente e então sigo o médico.

— Eu volto logo — digo me virando para trás.

Entro no quarto, vendo Pablo escorado na cama, e corro até ele, eu quero abraçá-lo, mas tenho medo de machucá-lo.

Ele está pálido e usa uma bata sem mangas do hospital, o curativo no ombro é maior do que eu imaginei. Seguro sua mão e dou um beijo rápido em seus lábios.

— Está sentindo dor? — pergunto, passando os dedos por seu braço.

— Você está de p
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