Acabei apostando com a Mel que, se eu ganhasse, poderia escolher o que quisesse, e se ela ganhasse, eu daria mil reais para ela. Para ela não perceber que eu estava por trás querendo ganhar, sugeri que, se os dois acertassem, cada um ficaria com seu prêmio. Deixei ela jogar primeiro, depois fui eu e, por sorte (ou não), os dois acertaram.
Depois disso, voltamos para onde todos estavam e ficamos ali conversando. Às vezes, pelos meus óculos escuros, eu conseguia perceber o senhor Jones olhando para ela de um jeito que já estava começando a me incomodar.
— Então, vamos almoçar por aqui? — Rodolfo pergunta.
— Por mim, tudo bem — respondo.
— Então vamos — ele fala.
Seguimos até o restaurante do clube. Assim que chegamos, fomos até uma mesa grande. Me sentei ao lado da Mel, dona Rosa ficou ao lado do Rodolfo, e o senhor Jones, como num golpe de sorte (ou azar), se sentou de frente para ela. Sua esposa ficou de frente para mim.
— Olá, o que vão querer? — o garçom pergunta.
— Bom, eu quero um