Ficamos ali no bar por horas, conversando, rindo, dividindo nossas dores e… bebendo, é claro. Até que percebo no relógio do celular: já era bem tarde.— Acho melhor eu ir pra casa. — murmurei, ajeitando meus cabelos com os dedos.— Eu também vou. Aceita uma carona? — ele perguntou, com aquele sorriso gentil nos lábios.— Não precisa, de verdade. Eu moro aqui perto, posso ir a pé mesmo. — respondi, já me levantando.— Até parece que eu vou deixar a minha mais nova amiga e companheira de bebida ir embora sozinha nesse horário. — ele disse, firme.— Sério, não quero atrapalhar. Eu chamo um táxi, tá tudo bem. — insisti.— Você não atrapalha em nada. Mas antes… vem cá, vamos tirar uma foto juntos. Preciso registrar essa noite memorável com a mulher do bar. — ele brincou, tirando o celular do bolso e me puxando para mais perto.Rimos juntos. Tiramos umas quatro fotos. Me vi sorrindo de verdade pela primeira vez naquele dia.— Me manda essas fotos? — pedi.— Claro. Toma, coloca seu número aq
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