Um grupo de rapazes entrou no elevador, falando alto sobre futebol. Nos cumprimentaram com um boa noite, e respondi com a voz rouca, fazendo força pra disfarçar a ereção que crescia sem controle dentro da calça.
O alívio só veio quando chegamos ao décimo segundo andar.
Peguei a mão dela, puxando com pressa, quase tremendo ao tentar tirar a chave do bolso. Assim que a porta do apartamento se abriu, puxei Maria Vitória para dentro e tomei sua boca como um homem faminto — sem pausa, sem permissão. Desci a mão entre as suas pernas, lhe tocando.
Ela entrou primeiro, tropeçando nos próprios pés, rindo com aquele brilho debochado nos olhos que me consumia de dentro pra fora. O som da porta batendo atrás de mim ecoou como um tiro no silêncio tenso do apartamento.
Joguei as chaves sobre a mesa da sala com força desnecessária.
— Foi divertido pra você? — disparei, a voz mais baixa do que o necessário, mas carregada.
Ela girou nos calcanhares, ainda com os cabelos desgrenhados e o vestido colado