Marina acordou tarde na quinta-feira. Sem celular, ela não escutou o despertador. Na verdade, ela só despertou porque Emília entrou no quarto. Ainda sonolenta, ela observou a prima fechar a porta atrás de si e olhar surpresa para ela.
— Eu sabia que você não tava bem. — Emília falou.
Marina jogou a coberta em cima do seu rosto.
— Eu tô bem, só tô de ressaca.
— Isso eu sei. A Isa tava uma fera por você ter perdido o café da manhã e eu contei do estado que te encontrei ontem. Foi o que fez ela amansar. — Emília jogou a bolsa de Marina em cima de sua cama.
Marina saiu debaixo das cobertas.
— Você falou pra Isa e mais quem?
Emília deu de ombros.
— Pra quem tava lá. Relaxa que o Mário não escutou, no máximo chegou no Gustavo e no Ander.
Marina grunhiu e estapeou o próprio rosto.
Emília sabia que tinha algo acontecendo e sentou na cama de Marina. Ela carinhosamente tirou as mãos de Marina do rosto e usou sua voz mais doce.
— Me fala o que aconteceu? — Marina balançou a cabeça negando. Emíli