Marina sentiu a bunda doer assim que caiu. Pelo que ela conhecia a si mesma, um machucado feio surgiria ali. Seu cotovelo também ardia, pelo visto, haviam pedrinhas bem onde ela caiu. Ela nem teve tempo de processar a dor, ainda mais por seu estado mais lento. Ela levantou a cabeça e olhou diretamente pra Ander. O rapaz olhava fixamente para Marina, mesmo sendo empurrado várias vezes.
Marina tentou se levantar, mas sem sucesso, ela caiu novamente.
— Que porra é essa, Ander? Que porra foi essa? — Mário repetia sem parar.
Marina fechou os olhos, ela só escutava a voz alta e grave de Mário abafando a música. A ficha do que tinha acontecido foi caindo aos poucos. Ander a beijou. E ela o beijou.
Bem na frente de Mário.
Marina tirou o cabelo do rosto e respirou fundo. Mário ainda questionava Ander, mas não tinha o ferido. Isso era bom, ela pensou. Mário estava bravo, mas não o bastante para brigar.
— Não era você que não ficava com mulheres bêbadas? Quando eu saí daqui a Marina mal se ague