Vitório Greco
Torturante, essa é a palavra que define as horas que passei ao lado da Isabela em meu iate. Acho que até os soldados que nos acompanharam para fazer a nossa segurança se cansaram da conversa fútil e vazia da garota.
Sem contar a tentativa patética dela de me seduzir, com aquela história de me chamar na cabine para amarrar o seu biquíni e deixar a peça cair propositalmente, como se eu fosse idiota o bastante para tocar nela antes do casamento, e ainda assim só o farei mesmo para consumar o casamento, sem contar que terei que mentir para os outros dizendo que ela é virgem, porque mesmo que para mim isso não faça diferença, para todos do conselho da Cosa Nostra e da Camorra é.
Fico pensando se Isabela acha que de algum modo vai me enganar na nossa noite de núpcias.
Para falar a verdade o que mais vem tomando a minha mente é a ideia de que esse casamento é um maldito erro, mesmo que queira ver toda essa situação como somente uma aliança, entre as família e um maldito acordo