NARRAÇÃO DE SARA DAWSON...
Fui até o banheiro e vesti apenas o uniforme — sem sutiã, sem calcinha — pois meu desejo também gritava.
Saí do banheiro. Seu olhar sempre me fascina: não é apenas desejo, é exaltação. Ele não precisa me elogiar, porque seus olhos fazem isso sem precisar da voz. Aproximei-me lentamente. Seus dedos seguraram a bainha da saia do uniforme. Ele mordeu os lábios e, depois, seus olhos subiram até mim.
— Eu... uma vez te desejei, antes mesmo de tudo começar, quando ainda não tinha intimidade para trocar meia palavra. Eu te desejei, Sara. Esse uniforme sempre me enlouqueceu, me levava aos pensamentos mais insanos. Imaginava você arrumando minha cama; imaginava eu arrancando essa roupa, ordenando que não só arrumasse meu quarto, mas também que me chupasse, que abrisse as pernas para mim. — Mordi os lábios ao ouvi-lo. Toquei seu rosto, ficando de joelhos sobre a cama, deixando-o diante do meu decote. Seus olhos, claro, vacilaram para os meus seios. Engoliu seco quando