Com o coração batendo forte, Anna se sentiu imersa em um mar de emoções que não conseguia controlar. Vendo que Mikhail não respondia, decidiu insistir, mas desta vez com um tom mais suave, quase suplicante. —Vamos dormir juntos? —, tentando esconder sua vulnerabilidade.
Mikhail soltou um suspiro, que ecoou pela sala como um lembrete da barreira invisível que os separava. Sem se dignar a responder, dirigiu sua cadeira de rodas até o banheiro e bateu a porta; um gesto que reverberou no peito de Anna como um golpe surdo.
Irritada, ela parou em frente à porta do banheiro, com os braços cruzados sobre o peito, na tentativa de conter o turbilhão de pensamentos que a invadia.
"O que você acha?" ele murmurou, franzindo os lábios de raiva, enquanto seus dedos tamborilavam impacientemente em seu braço.
—Além de me dizer que tenho que cuidar daquela mulher, Lia, ele acha que vou dormir ao lado dela! "Não, senhor, deixe-o dormir com ela", ele murmurou baixinho, enquanto seu pé batia no chão em