—Nada, só estou aproveitando meu café da manhã. É normal que pessoas amargas não saibam valorizar as coisas.
As feições de Mikhail endureceram. Embora lutasse para manter a frieza, seu olhar suavizou-se por um momento, fascinado pela naturalidade de Anna e pelo calor que ela trazia ao ambiente frio da casa.
— Quer saber, eu como. "Dê-me um pouco", ele pediu desafiadoramente.
Anna, com um sorriso zombeteiro, aproximou-se dele com a intenção de colocar o pedaço de panqueca em sua boca, mas quando seus dedos roçaram os lábios de Mikhail, ela desviou a mão em direção à própria boca.
"Oh, você disse que não toma café da manhã, me desculpe", disse ele, fingindo inocência.
- Infantil! — Mikhail gritou, virando-se, envergonhado. Mas seus olhos encontraram os de Lucas, que observava tudo com muito interesse e sorriu para ele.
"Pai, você pode tomar meu café da manhã", o menino propôs inocentemente.
Antes que pudessem responder, a campainha tocou.
Anna foi abrir a porta e encontrou o motor