Em frente à mesa de bebidas, María bebia taça após taça de champanhe.
Cada bolha que descia por sua garganta parecia aliviar momentaneamente a vergonha que a esmagava.
Sua mão tremia levemente enquanto segurava o copo, enquanto sua mente lutava para entender como tudo havia dado tão errado.
Na frente dela, seu irmão, com o rosto vermelho de fúria, a encarava sem piedade.
-Deixe-me em paz! —Maria ofegou, tentando não levantar muito a voz. Já que os convidados ainda não haviam saído; A mãe de Mikhail insistiu em manter a farsa da festa.
—É muito fácil você me mandar o que fazer! —ela continuou com um tom azedo, tentando conter as lágrimas que ameaçavam traí-la.
—Só estou te dizendo que foi humilhante demitir essa gente agora mesmo. “Poupe-nos de mais vergonha”, exigiu seu irmão, chateado.
Maria lançou-lhe um olhar de desprezo, mas naquele momento seus olhos captaram a figura de Mikhail entrando na sala.
Sem pensar duas vezes, ela deixou o copo sobre a mesa e correu em sua direção, u