ABNER
Com esse pensamento, fiquei sentado na porta da casa, acabei dormindo, acordei com uma mãozinha fazendo carinho.
Abri os meus olhos, e vi na minha frente, as mulheres que me fazem feliz, sorri, feliz, com um calor no corpo.
-Dormiu sentado Abner. Realmente estava cansado. Olha, você não ficou para o bolo, mas lembramos de você. — Ingrid falou com um sorriso lindo.
— Papai, ficamos preocupadas, por isso viemos fazer companhia para você. O senhor está doente?
— Não precisava, estou bem.
Ingrid colocou a sua mão na minha testa, aquilo fui uma tortura, sentir a sua mão na minha pele.
— Você parece um pouco quente. Faz assim, tome um banho, e vai lá para casa, Mabel e eu faremos uma sopinha de legumes, para dar um revigorada, nada de recusar.
As duas saíram caminhando para casa dela, que ficava no fundo do pátio.
Resolvi seguir o conselho delas, até para não preocupá-las.
Aquela noite foi leve, voltei com Mabel no colo, já cochilando.
O jantar revigorou as minhas energias, e afirmand