Camille se aproximou devagar, encostando os lábios na testa da bebê. Quente — mas não febril. Seus olhos se encheram de lágrimas, dessa vez de alívio.
Foi nesse instante que Logan surgiu na porta com dois cafés na mão e uma expressão mais leve do que a da noite anterior. Vestia uma camisa cinza de mangas dobradas, calça social e ainda não colocara a gravata.— Ela dormiu bem? — perguntou em voz baixa, entregando um dos copos a Camille.— Como um anjo. A febre baixou por completo. Os exames deram negativos para tudo mais grave. Foi só uma virose mesmo, graças a Deus.— Você ficou com ela a noite toda, não é?Camille apenas assentiu, tomando um pequeno gole do café quente. Logan se sentou ao lado dela, observando a cena com olhos que misturavam exaustão, gratidão… e outra coisa. Algo mais denso. Mais vivo.— Camille... — ele começou, quase hesitante — ontem, quando vi você com ela nos braços, chorando, segurando minha filha como se