– Dallas, Texas | 11h15 da manhã
O diretor-geral do FBI estava diante de uma tela tripla. À esquerda, imagens da captura no rancho. Ao centro, relatórios da Interpol e da inteligência americana. À direita, a ficha de uma mulher que, até então, parecia inofensiva: Gladys L. M, diretora do orfanato Cieno Texa Hope House, localizado em uma cidade pacata do interior texano chamada Wendle Creek.— Dez milhões de dólares... — ele murmurou, batendo a caneta contra o queixo. — Diretora de orfanato com salário de funcionário público do interior. Só pode estar de brincadeira.Um agente sênior se aproximou com os últimos extratos e provas digitais.— Movimentações regulares para contas no Panamá, Ilhas Cayman e, pasmem, uma offshore recém-criada em nome da irmã dela.O diretor não perdeu tempo.— Enviem agora a equipe de apreensão para Wendle Creek. A gente tem provas, e não são poucas. Ela está nessa há mais de dez anos. Eu quero ela alge