Hugo foi o primeiro a chegar. Estava de olho em Clara desde o início e percebeu que ela estava escalando para o descontrole.
A cena que encontrou o deixou satisfeito.
Maria apertava o braço de Clara à sua frente, com uma expressão de dor.
— Faz essa menina me soltar, Hugo! — gemeu Clara.
— O que você está fazendo aqui? — Hugo fez um sinal para que Maria a soltasse e se colocou à frente da filha.
— Queria falar pra ela me ignorar — disse Clara, torcendo o pulso dolorido.
— Fique longe dela, Clara. Você sabe muito bem que o processo de violência infantil pode ser reaberto a qualquer momento. E eu só não fiz isso ainda por muito pouco. — A postura de Hugo era protetora. Ele não falharia com os filhos novamente.
— Tá vendo que foi ela que me agrediu, né? Eu só queria...
—