A festa estava animada. O clima de alívio percorria todos os presentes com leveza. As risadas, o cheiro da comida, tudo fazia a casa se encher de felicidade.
Um contraste marcante com a situação que Clara vivia na delegacia.
Interrogada como uma marginal, os policiais a tratavam como criminosa. Nem se deram ao trabalho de amenizar por ela ser influencer.
— Vamos lá, mocinha. Sabemos que foi você quem matou a Cláudia. — O investigador jogou várias fotos sobre a mesa. — Uma pessoa que tinha família, que era amada por alguém... Conta logo. Qual a sua ligação com essa mulher?
— Eu nem a conhecia. Não fui eu quem fez isso. — Clara não cairia tão facilmente.
— Mocinha, temos testemunhas... Você foi a última pessoa a estar com ela. Vamos, assume e facilita nossa vida.
— Só vou falar quando meu advogado chegar. — Ela decidiu se proteger. Ligou várias vezes para Leonardo, mas ele não atendia.
Foi checar as redes e viu alguns stories sobre a festa de Jéssica. Estavam comemorando a liberdade del