Quando Jéssica e as crianças chegaram em casa, o clima estava tenso, como uma guerra prestes a estourar. Ela entrou, deixando as portas baterem com força enquanto Breno, com o celular nas mãos, tentava evitar o olhar dela.
— Breno, preciso que me entregue esse celular — Jéssica pediu, tentando esconder a irritação. O menino não tinha culpa do que estava acontecendo.
O garoto balançou a cabeça, agarrando ainda mais forte o aparelho.
— Não quero. É um presente, mãe. Ele disse que não tem problema, que posso ficar com ele. Não é justo! Eu sou o único que não tem um celular na sala. Só eu!
Caio, que estava perto, interveio imediatamente.
— É verdade! Se o Breno vai ficar com um, eu também quero um. É injusto que a Maria tenha o dela e a gente não.
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