Hugo, ansioso, tomou as medidas que conseguiu para garantir a segurança dela.
— Jéssica, não abre a porta. Não importa quem seja. Se for o Valdo, chame a polícia imediatamente.
Ela respirou fundo, tentando manter a calma, mas já estava irritada.
— Não é o Valdo, Hugo. É a Clara — ela tentou acalmá-lo.
— O quê? Como ela chegou aí? — Hugo ficou surpreso.
— Eu também não sei — Jéssica passou a sussurrar. — Não falei a ninguém que estou aqui.
Hugo, do outro lado, pareceu respirar aliviado, mas ainda assim permanecia preocupado.
— Atenda, mas deixe o telefone ligado. Eu preciso saber o que está acontecendo.
Jéssica olhou para a porta e, sem hesitar, foi até ela. A raiva crescia em seu peito, e ela não conseguia entender co