Jéssica olhava para as mãos trêmulas, marcadas pelo sangue de Clara, ainda sem acreditar no que havia acontecido.
Flashs voltavam à mente e a faziam sentir que cada lágrima que derramou, cada humilhação sofrida, começava a ser paga com juros.
Gostaria de ser superior e não se sentir satisfeita como estava agora. Mas aquela menina traída e humilhada de seis anos atrás precisava muito dessa vingança.
Ela se regozijava com o que fez e não pediria desculpas. Estava se sentindo vingada, protegida e poderosa.
Uma nova batida na porta a despertou do momento de euforia que vivia. Sem medo nenhum, ela abriu.
— Hugo. — Ele entrou, procurando por Clara.
— Ela já foi. O que está fazendo aqui? E as crianças?
— Estão aqui. — Os meninos entraram correndo e abraçaram a mãe. Jéssica os envolveu com carinho.
— Mamãe, o papai disse que você precisava de ajuda. Está tudo bem? Você está machucada? — Maria se preocupava muito.
— Não, meu amor. A mamãe está ótima! — Ela os encheu de abraços e beijos, e depo