P.D.V de Kaiden
O Rei dos Bestiais respirava entre nós, e quando beijei o topo da cabeça de Kayla, algo em mim se quebrou e se refez ao mesmo tempo. Eu os envolvi em meus braços, e senti — não apenas como Alfa, mas como companheiro, como pai.
O vínculo se manifestava diante de todos, não apenas para nós. Dourado e prateado, entrelaçados em volta do filhote, de Kayla e de mim, como correntes vivas de luz. Era palpável, vibrante, e todos ali podiam senti-lo. O ar tremeu, o chão pareceu vibrar sob nossos pés, e até o céu, obscurecido pela fumaça da guerra, pareceu clarear por um instante.
Houve silêncio. Um silêncio impossível no meio de um campo de batalha. Bestiais pararam de avançar, lobos aliados ergueram as cabeças, os vampiros cessaram os ataques. Era como se o próprio tempo tivesse prendido a respiração diante do que nascia ali.
Vi os inimigos hesitarem. Vi garras recuarem, dentes se fecharem antes do ataque. Vi olhos se arregalarem, alguns em medo, outros em reverência. Até o