P.D.V de Stella
Eu desperto em uma campina. O local é belo, iluminado por uma luz suave. Sinto que estou deitada sobre algo fofo — Sirenia, minha loba. Ela choraminga baixo, o som me corta por dentro. Aqui eu a vejo com todos os detalhes: Sua presença é forte, mas as marcas que carrega me doi só de olhar. Vejo ferimentos profundos espalhados pelo corpo, mas o que mais me choca é seu ventre, queimado, quase em carne viva, ainda com cortes abertos.
Eu a abraço com força, pedindo perdão em silêncio por todo sofrimento que causei à ela. Sinto cada respiração dela, como se fosse um sopro frágil de vida. Enquanto estou ali, colada a Sirenia, uma brisa leve e quente passa por nós, como um sopro de esperança.
Ergo meus olhos e vejo uma figura se aproximando. É uma mulher de beleza imponente, cabelos longos prateados que parecem refletir o luar, olhos que carregam o brilho da própria lua. Suas vestes escuras são salpicadas de pontos luminosos, como um céu noturno costurado ao tecido. Ela s