**Maria Silva**
Eu me sentia atordoada, incapaz de processar tudo o que acontecia ao meu redor. Quando Dr. Leila entrou no quarto, eu vi Bruno se transformar. O homem confiante e seguro de si agora estava visivelmente vulnerável, e isso me deixou ainda mais confusa.
“Bruno?” A voz da doutora soou cheia de surpresa. “O que está fazendo aqui no hospital?”
Ele olhou para ela como se não soubesse o que dizer, como se toda a sua eloquência tivesse sido tirada num instante.
“Eu…” Ele hesitou, pela primeira vez, sem uma resposta pronta.
“Vocês se conhecem?” Minha voz saiu mais fraca do que eu esperava, o coração acelerado. Eu estava perdida, e cada palavra eu parecia cavar um buraco mais fundo.
Ela olhou para mim, depois para Bruno, e respondeu sem tirar os olhos dele.
“Claro que o conheço. Conheço desde o dia em que ele nasceu.”
Eu senti o mundo girar. O quarto parecia pequeno demais para a tensão que crescia no ar.
“Mamãe?” Ouvi a palavra sair da boca de Bruno, e meus pensamentos ficara