11h32.
O treino havia terminado. Clara, com os cabelos presos num coque improvisado e um moletom jogado por cima da legging vinho, saía da sala de pilates ainda com o corpo aquecido — mas o sangue correndo mais por outros motivos.
Dante Navarro estava sentado na recepção da academia, garrafa de água na mão, e os olhos?
👉 Cravados nela.
Não como um homem que olhava uma mulher qualquer.
Mas como um predador… fascinado pelo fato de sua presa estar, ao mesmo tempo, prestes a ser devorada — e à altura do jogo.
Clara sentiu o olhar. Fingiu não perceber. Mas cada passo que dava em direção ao bebedouro, era uma performance. Sutil. Letal. Feita pra atingir onde doía.
Dante se levantou.
— “Quer lanchar?”
Ela arqueou a sobrancelha:
— “Você sempre faz convites pós-cardio?”
— “Só quando o treino é digno de aplauso.” — ele respondeu. — “E, Clara, você se supera.”
Ela não negou o sorriso. Apenas pegou a garrafinha e respondeu, casualmente:
— “Aceito. Mas só se tiver suco verde e pão com alma.”
Minu