Ainda não tinha certeza do que estava procurando, quando decidi a ir naquele lugar.
Num banco traseiro de um táxi, sem ao menos ter olhado direito para o motorista, reuni o máximo de informações que encontrei em jornais, inclusive no jornal que trabalhava, sobre a morte de Elena há cerca de dois meses atrás.
Em pé diante da mansão de Brian Harris, encaro o portão branco, ignorando as câmeras de seguranças viradas para mim. Caminho lentamente de um lado para o outro, olhando atentamente a rua, percebendo que todas as casas dali, tanto as vizinhas daquela mansão e as que estavam em frente, tinham câmeras de segurança. O que era um detalhe importante.
Segundo os jornais, Elena estava saindo de casa, por volta dás 21h45 da noite, quando foi abordada e obrigada a sair do veículo, a menos de dois metros da mansão. Lembro mentalmente, olhando novamente para a mansão, antes de calcular a distância, notando que não era uma distância muito grande.