Subimos pelo elevador e chegamos na lanchonete do hospital.
— Então, abra o jogo!— eu comecei.
— Eu não podia lhe contar sobre o meu filho!— Rafaella se justificou.
— Como não, se ele não é filho do meu marido!— eu fui ousada.
— Claro que é!— ela insistiu .
Eu me ajeitei na minha cadeira e disse soberba:
— Nada que um exame de DNA não resolva!
Rafaella ficou desesperada e tomou o seu café num só gole.
— Por que Victor não se casou com você? Ele sabe que o filho não é dele?— eu quis saber.
— O filho é dele! — ela insistiu já alterada.
— Por que na recepção César é tido como pai?— eu instiguei.
— Ele registrou o Fred.
— O quê?
Quanta sujeira! Victor deixou que outra pessoa registrasse o garoto para não assumir nada. Meu Deus!
— Foi ideia daquela mulher!— Rafaella se referia a Diana.
Eu ergui as sobrancelhas e ela continuou:
— Ela me colocou para correr daquela casa, quando descobriu que eu estava grávida e ele apoiou. Ele a