Mundo de ficçãoIniciar sessão“O coração que se sacrifica por amor nunca morre, ele se eterniza em quem foi salvo.”
Clara Vasconcelos
Risadas contidas se espalharam. Um coro respondeu “à esposa!”, as taças se ergueram, as bolhas subiram e o estalo do cristal encheu o salão. Ergui a minha taça, que estava pesada demais para a força que eu tinha. O ouro da aliança que estava no meu anelar brilhou e, na curva do vidro, refletiu-se um nome que não era o meu.
— À felicidade do casal. — completou Enzo, com a voz firme de um patriarca.
Várias pessoas repetiram. Alguém gritou “Viva!” e todos bateram palmas. Encostei a taça nos lábios, mas não bebi. O champanhe toc







