Mundo ficciónIniciar sesiónO primeiro tiro não acertou ninguém.
Pelo menos, não no norte.Mas no castelo, ele atravessou a sala de comunicações como se tivesse perfurado as paredes.Céline sentiu o corpo reagir antes mesmo da mente entender. Um arrepio tomou-lhe a nuca, as mãos gelaram. O som seco, metálico, ecoando pelo rádio, pareceu bater direto no centro do peito.Não era só medo.Era um tipo de puxão interno, um fio que vibrava em direção a algo distante.A ele.— Disparos na linha! — o operador repetiu, a voz mais alta, traindo a tensão.Hale se inclinou sobre a mesa, o maxilar travado.— Visual! — exigiu. — Quero confirmação visual AGORA!Os técnicos se mexeram, câmeras aproximando a imagem de um ponto distante e escuro no mapa. Céline não enxergava nada além de borrões e sombras, linhas esverdeadas formando figuras confusas. Mas o corpo reagia como se estivesse ali.— Céline? — Riven chamou.Ela






