Céline voltou ao quarto, cada passo pesado de pensamentos e incertezas. As palavras do médico ecoavam em sua mente, transformando tudo num turbilhão: “não é o método preferido… o ato em si tem um papel importante…”. Significava que não importava quantos exames fizessem, ou quão seguras fossem as técnicas de inseminação, os Alfas sempre acabariam recorrendo ao método tradicional. E para Céline, isso era quase como uma sentença — uma que pesava mais a cada respiração.
No quarto, o silêncio a envolveu como um cobertor sufocante. Céline sentou-se na beirada da cama e passou os dedos pelos lençóis, tentando organizar as ideias, mas o nó na garganta só apertava. Ela sabia o que aquela resposta implicava: o Alfa não precisaria dela sozinha para perpetuar a linhagem. Outras mulheres. Outras noites. E, mesmo que fosse parte da tradição, a dor de imaginar isso queimava no peito de um jeito que ela ainda não sabia se conseguiria suportar.
Tentou sacudir a cabeça e se distrair, levantando-se para