Auren a deixou no quarto com um último olhar firme, como se quisesse ter certeza de que ela estava segura antes de partir. Céline ficou ali, parada, ouvindo o som dos passos dele ecoar no corredor até sumirem. A porta se fechou devagar, e o silêncio que restou parecia pesar sobre seus ombros.
Ela respirou fundo e foi até a janela, tentando ver alguma coisa além do pátio interno. O céu estava limpo, o vento sacudia as bandeiras no alto das torres, mas não havia sinal de Auren. Ele dissera que voltaria logo, mas ela sabia que logo, para um Alfa, podia significar horas.Céline se sentou na beirada da cama, passando as mãos pelo lençol ainda morno, o cheiro dele pairando no quarto como um lembrete. Lembrou-se das mulheres cochichando, das perguntas que queimavam em sua mente desde a noite passada. Mas se obrigou a desviar os pensamentos — ou pelo menos tentou.Pouco depois, houve uma batida leve na porta. Ela ergueu o olhar, um pouco surpresa, e abriu de