O silêncio se estendeu entre eles, pesado e carregado de uma energia quase elétrica. Céline sentiu o calor da mão de Auren contra sua pele, um toque que parecia marcá-la mais do que qualquer palavra poderia. Ele não precisava dizer nada para que ela soubesse: ela pertencia àquele momento — e talvez a ele também.
Auren a estudava com atenção, os olhos escuros fixos nos dela. Seus dedos traçaram a linha de seu maxilar, um toque deliberado, cheio de intenção. Ela estremeceu, mas não recuou. Não podia. Ele a prendia ali sem amarras visíveis, apenas com a força silenciosa de seu olhar.— Você sabe o que está fazendo? — perguntou ele, a voz baixa, mas firme. — Se entrar nisso comigo, Céline, não vai haver mais fuga. Eu não sou um homem que dá o que não pode cumprir. Sou o Alfa.Ela engoliu em seco, a respiração curta. — Eu… eu sei — disse, embora não soubesse tudo. Mas sabia o suficiente para não querer desistir.Ele soltou um suspiro baixo, o s