Auren largou um sorriso de canto de boca, o olhar cravado nela, intenso e faminto. — Então... já que parece que as coisas estão começando a se ajeitar — disse ele, a voz baixa, rouca, sem nenhuma hesitação — acho que está na hora de apagar um pouco desse fogo que já não dá mais pra segurar.
Céline sentiu o coração disparar. Ela respirou fundo, mas o ar parecia preso nos pulmões, e o corpo inteiro reagiu ao tom dele — tão direto, tão cheio de desejo.Ele se aproximou, a mão grande subindo pela lateral do corpo dela, firme, possessiva. — Eu vi o jeito que você me olha — continuou ele, sem nenhum sorriso agora, só aquele brilho perigoso nos olhos escuros. — E eu sinto o cheiro do seu desejo. Está queimando, e eu quero ver você se perder nele.Ela soltou um suspiro trêmulo, os dedos se agarrando à camisa dele. — Auren...Ele rosnou baixo, a boca roçando a dela com um toque que era quase uma ameaça. — Você já sabe o que eu quero, Céline. E sei