O dia começou como qualquer outro. O céu, límpido e azul, não dava qualquer indício de que algo estava prestes a rasgar a realidade. Mas, às 9h03 da manhã, horário de Tóquio, a normalidade se desfez em silêncio.
No centro da sala de conferências do Ministério de Defesa, uma luz se condensou do nada. Flutuava, pulsante, como se respirasse. Os oficiais levantaram-se, armas em punho, mas o brilho não recuou. Em segundos, o clarão se expandiu, formando uma tela translúcida suspensa no ar. Nenhum projetor, nenhum fio, nada. Apenas uma forma viva de energia — fria, azulada, impossível.
Então, uma voz ecoou, cristalina, sem origem, sem direção.
> “Habitantes do planeta Terra. Fomos designados pelos Conselhos Interestelares como mensageiros da preservação. Somos os Ricthger, guardiões da continuidade da vida inteligente. O vosso mundo foi reconhecido como digno de coexistência. No entanto, a estrutura cósmica que o sustenta está à beira de um colapso dimensional. Para evitar a aniquilação, a