Não permitiria que minha mulher saísse daquele jeito. Ela podia até não demonstrar o quão nervosa estava, mas eu a conhecia bem demais para não perceber.
— Amanda, você fica. Vamos conversar.
Voltei meu olhar para Brunna, com a voz firme e imponente.
— Dra. Brunna, retire-se da minha sala. Isso aqui ainda não acabou. Seu comportamento foi desrespeitoso ao invadir meu espaço, e tudo o que se seguiu foi simplesmente inaceitável.
— Mas, Théo… — ela tentou argumentar, mas um simples olhar meu a fez calar.
— Se você não consegue separar sua vida pessoal da profissional, teremos que resolver essa questão de uma vez por todas.
Brunna respirou fundo, a raiva transbordando em cada atitude dela.
— Quer saber, Théo? Se você quer ser feito de idiota por essa mulher, fique à vontade. Não serei eu a impedir que faça esse papel. Um dia, você vai acordar e perceber que eu estou certa.
Nesse momento, Amanda sorriu novamente, desta vez um sorriso mais contido, mas eu percebi a tensão que ainda pulsava