Do outro lado da cidade, Samantha entrou em casa como um furacão.
A porta bateu com força atrás dela e sem pensar, jogou a bolsa no sofá. Seu peito subia e descia em fúria, o rosto estava ruborizado pelo ódio, seus olhos azuis brilhavam com um ressentimento feroz.
Sophie, que entrou logo atrás, observava a filha com um olhar sério e antes que dissesse algo, a voz venenosa de Samantha cortou o silêncio.
— Você viu o que aquela mulher fez comigo?! — esbravejou, com as mãos cerradas em punho. — Katerina me bateu e ninguém fez nada! Nem você, mamãe! Nem Jacob!
Sophie não piscou.