O céu estava encoberto por nuvens cinzentas, o vento carregava uma melancolia antiga. Era uma manhã que combinava com a alma de Jacob.
Ele dirigia em silêncio pelas ruas estreitas que levavam ao cemitério. As mãos firmes no volante não escondiam o tremor sutil dos dedos. Ao seu lado, Luna mantinha o olhar silencioso voltado para ele, respeitando o peso daquele momento.
Quando o portão do cemitério apareceu à frente, Jacob reduziu a velocidade e estacionou com cuidado. Respirou fundo, mantendo os olhos fixos na entrada, tentando reunir coragem para enfrentar o que estava por vir.
Luna quebrou o silêncio.
— Tem certeza de que quer fazer isso? — sua voz era um sussurro.
Jacob engoliu em seco.
— Eu preciso — seus olhos não se desviaram do caminho à frente.
Ela assentiu tocando sua mão por um instante, transmitindo força sem dizer mais nada e então, soltou. Ela sabia que ele precisava fazer aquilo sozinho.
Jacob desceu do carro com passos lentos. A cada metro que avançava, sentia o peso d