O hospital estava silencioso naquele final de tarde, mas dentro do coração de Luna, havia uma tempestade. Suas mãos estavam frias, os dedos levemente trêmulos enquanto caminhava ao lado de Mia e Valentina pelos corredores brancos e inflexíveis daquele prédio. Cada passo ecoava com um peso invisível, como se as paredes soubessem o que estava por vir.
O ar parecia denso demais, carregado de algo que ela não conseguia nomear, apenas doía. Uma angústia surda, uma dor crescente que apertava seu peito cada vez que olhava para a filha, tão pequena, tão cheia de vida, sem saber o que se escondia por trás daquele reencontro.
Seu coração batia forte contra o peito. Uma parte dela desejava correr para longe, mas a outra parte, a mais forte, a empurrava para frente. Algo dentro dela dizia que as coisas estavam prestes a mudar. De forma definitiva.
Assim que virou o corredor, seu olhar foi direto para a lanchonete do hospital. Ali estava ele.
Jacob.
Sentado sozinho em uma das cadeiras de metal, c