A van preta se aproximava do portão da casa. A fachada familiar, com o jardim impecavelmente cuidado e o balanço dos pequenos no quintal, parecia sorrir para Jacob e Luna como uma velha amiga. O sol da tarde aquecia o ar com suavidade e o céu azul deixava tudo mais vívido, mais reconfortante.
Luna apertou a mão de Jacob com força.
— Lar… doce lar.
— Com filhos de plantão, gritos, brinquedos no chão, talvez até alguma parede rabiscada — ele riu, beijando os dedos dela. — Nunca imaginei que sentiria falta disso.
— Nossa viagem foi linda. Amei cada momento — Luna disse acariciando seu rosto. — Obrigada.
Jacob sorriu e fez um lembrete.
— Não pense que estamos quites, Luna. Você ainda me deve.
Ela sorriu se fazendo de desentendida.
— Eu senti falta da bagunça. Até da loucura — continuou com um sorriso suave. — Porque é nossa.
Assim que a van estacionou e o motorista abriu a porta, um som agudo se espalhou pelo quintal:
— ELES CHEGARAM!!! — gritou Valentina.
Luna e Jacob mal terminaram de d