Darius franziu o cenho, mas não conteve o sorriso. Abriu caminho entre as águas, desviando o curso do riacho até alcançar solo firme.
— Cala a boca! — retrucou.
O mascarado ergueu a mão, voz carregada de desafio: — Então vem... mostra o que sabe no mano a mano.
Darius não hesitou. Disparou, os pés afundando na lama, punhos cerrados. O choque inicial ecoou seco: punho contrapunho, energia contra energia. Em seguida, os dois se moveram como sombras em frenesi, socos desviados no limite, chutes bloqueados a meio caminho, lama e folhas voando como faíscas de uma forja.
Num estalo, o mascarado arrancou um galho e, com um giro, moldou-o numa lança tosca. A madeira ganhou uma rigidez anormal, tão densa quanto ferro antigo, sua essência transformada em arma letal. Ele mirou direto a têmpora de Darius.
O jovem curvou-se, sentindo o golpe rasgar o ar rente aos cabelos. Girou sobre os calcanhares e respondeu com uma torrente de socos, cada um envolto em rajadas de vento que faziam a atmosfera es