Capítulo 42

O silêncio que se seguiu à batalha foi opressor. A sensação de vazio no ar, como se algo fosse arrancado de mim, fez meu corpo tremer. A energia que eu havia liberado para derrotar a criatura parecia ter drenado toda a força que eu tinha. Eu estava exausta, minhas pernas bambas e a respiração irregular. Tudo ao meu redor estava em caos; árvores caídas, folhas e galhos espalhados pela floresta, a terra úmida quebrada pela explosão de poder que eu havia desencadeado. O lugar onde a criatura estava agora era apenas uma mancha de escuridão, como se tivesse se dissolvido nas sombras.

Theo estava ao meu lado, mas sua presença parecia distante, como se estivesse perdido em seus próprios pensamentos. Ele olhava para o horizonte, atento, como se algo ainda estivesse por vir. Seu corpo estava relaxado, mas os olhos não deixavam de vasculhar cada canto da floresta, alertas. Ele sabia que isso ainda não havia acabado. Algo muito maior estava em jogo.

— Você conseguiu, Ângela.
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